quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Entrevista // Carolina Crespo

O 23/09/2015 Em 17:00L'ORÉAL BRASIL



ENTREVISTA: CAROLINA CRESPO

“No primeiro ano, crescemos cinco vezes mais que o esperado, ou seja, plantamos a semente e vimos nosso potencial.”
Cada vez mais o varejo digital cresce em relação ao tradicional. Para acompanhar esta tendência,Carolina Crespo, Coordenadora de E-commerce da DPGP, iniciou, em 2012, um projeto exclusivo para este canal. Hoje, com mais de 25 clientes, o e-commerce da DPGP tem contribuído muito para o crescimento das vendas da Divisão. Na entrevista a seguir, Carolina fala sobre a importância deste canal e de que forma ele alavanca os resultados da DPGP. Confira:
Quando você percebeu a necessidade de investir mais no varejo digital?
CC: A percepção surgiu no meu projeto de trainee, no qual busquei desenvolver ações de marketing digital em conjunto com os clientes híbridos, ou seja, os que possuem operações onlineoffline. Comecei a pesquisar o cenário digital e percebi que podíamos ir além das ações, a partir da inserção das marcas da DPGP no varejo online. Descobri, então, que o e-retail – vendas direcionadas aos canais digitais de varejo, que são responsáveis pela venda direta ao consumidor –era a melhor e mais rápida opção para iniciarmos este trabalho no canal digital. Estamos com esse modelo até hoje.
Qual a importância do e-commerce para o negócio da Divisão? 
CC: O mundo inteiro está se digitalizando. Segundo pesquisas, o varejo digital cresceu 16% no primeiro semestre de 2015 – quatro vezes mais do que o crescimento do varejo tradicional, cujo aumento foi de 4,5% no mesmo período. Na verdade, é quase uma questão mandatória estarmos presentes no online, pois é um canal de grande rentabilidade e está cada vez mais presente na vida das pessoas. A DPGP é líder no mercado digital, somando 19 pontos na participação de mercado e sendo pioneira ao iniciar este projeto com varejistas. Além disso, quando negociamos com estes clientes, destacamos sempre a presença digital das nossas marcas. Este é nosso ponto forte.
Quais resultados este projeto já vem apresentando? 
CC: No primeiro ano, crescemos cinco vezes mais que o esperado, ou seja, plantamos a semente e mostramos nosso potencial. O projeto, ainda como piloto, resultou em R$2,8 milhões de cifra adicional para a companhia. No ano seguinte, crescemos mais de 200%, um crescimento acima do normal de acordo com a nossa estimativa. Com todo esse potencial, começamos a focar mais e nos estruturar melhor para fazer um Go to Market excepcional e capturar o mercado de varejo, do qual, hoje, somos líderes. Já estamos no quarto ano de projeto e queremos aumentar nossoMarket Share e sermos CatMan, ou seja, gestores de categorias, em todos os parceiros estratégicos que elegemos.
 Os sites da DPGP e as redes sociais impulsionam as vendas neste canal? 
CC: Sim. No Facebook, por exemplo, incluímos posts focados em vendas, que direcionam para o site de varejo específico para aquele produto. Também usamos nossos sites de conteúdo, como o Beleza Extraordinária e Tudo Sobre Make, que contêm informações sobre os produtos, para direcionar para os canais de compras. Temos ainda o projeto IMC (Integration Marketing Comunication), que se baseia na integração das áreas de Marketing, Comunicação e Comercial com o objetivo de incrementar o e-commerce. Nós nos reunimos periodicamente para otimizar campanhas e ações digitais com a intenção de gerar mais vendas.
Quais vantagens a DPGP observou em investir no e-retail
CC: Percebemos que podíamos fazer mais ao ter uma campanha de links patrocinados, por exemplo. Com o e-retail, exercemos um papel de gerador de tráfego, pois usamos nossos portais de conteúdos e direcionamos um público qualificado para estes varejistas. Com a nossa nova estrutura de IMC e nossa mentalidade voltada para o conceito Ads that Sells (Anúncios que vendem), estamos conseguindo criar planos mais focados e com resultados mais integrados. Atualmente, não temos mais “mídia solta”, temos um plano de mídia 360° com um pilar de conversão – que transforma o visitante em cliente – e visibilidade muito forte no PDV digital.
Lubomira Rochet, Chief Digital Officer do Grupo, esteve no Brasil e se reuniu com as equipes digitais. Qual a importância do feedback dela para a sua área?
CC: A visita da Lubomira foi um divisor de águas. Representando a estrutura global de digital, ela alertou sobre a relevância do canal para todas as áreas da L’Oréal. A partir disto, começou a ficar mais claro o fato de o digital ser um canal de oportunidades para a rentabilidade da companhia. Ela também citou o Brasil como um dos países “Top 10” nesta área e isso é muito motivador. Começamos a perceber que a L’Oréal como um todo está se digitalizando e, para mim, isso é uma motivação extra. Todas as áreas da divisão se conscientizaram sobre a importância da integração com o digital.
Qual a expectativa para o crescimento deste canal na Divisão?
CC: Temos uma ambição muito grande. Para o ano que vem, pretendemos crescer entre 80% a 100%. Temos também um planejamento muito bem definido até 2020 para alcançarmos 10% do negócio da DPGP. Será um grande desafio, pois hoje representamos 1,2% da Divisão. É um desafio e tanto! É preciso ter ambição, por isso estamos muito confiantes e nos estruturando para alcançar esta meta.

Carolina Crespo // Fórum E-commerce Brasil

DPGP PARTICIPA DO FÓRUM E-

COMMERCE BRASIL 2015

Evento apresenta as novidades e tendências do varejo online
Carolina Crespo, Coordenadora de E-commerce, apresentou as práticas digitais da Divisão no encontro
Para acompanhar as novidades e o dinamismo do mercado digital, a equipe de e-commerce da DPGP participou do Fórum E-commerce Brasil 2015, considerado o maior evento da área na América Latina. Realizado em São Paulo, nos dias 28 e 29 de julho, o encontro contou com a palestra de Carolina Crespo, Coordenadora de E-commerce da Divisão, que abordou as melhores práticas e oportunidades do mercado de higiene e beleza no varejo digital brasileiro, tomando como base o que já é feito em mercados mais desenvolvidos como EUA e China.

A participação foi importante para mostrar o real interesse da indústria na integração com os e-retailers, os parceiros do varejo online. A estratégia da Divisão, reforçada durante a visita de Lubomira Rochet, Chief Digital Officer do Grupo, é se aproximar desses clientes e entender a fundo as oportunidades que podem ser desenvolvidas em parceria com eles. “A área de E-Commerce DPGP está ganhando mais notoriedade e importância, mas ainda temos muito a desenvolver, pois este é um canal de oportunidades”, diz Thais Montalvão, Analista da área.
“Participar do fórum ajudou a nos firmamos como expert em beleza nesse novo canal e transmitirmos uma mensagem aos nossos e-retailers. Todos saíram com a certeza de que estão apostando no melhor parceiro.”
Segundo Thais, o encontro também provou a importância do mobile para o sucesso de campanhas e trouxe à tona um dos assuntos mais falados atualmente: Omnichannel ou Varejo Multi Canais, que são as estratégias de negócio que consideram a experiência do consumidor através de diversos canais, como dispositivos móveis de internet, televisão, rádio e varejo físico. “Essa foi a tendência mais comentada durante as conversas do Fórum e iremos discutir para adaptá-la à realidade da L’Oréal Brasil. Estarmos atualizados em relação às técnicas mais eficazes e aos novos KPIs de medição de performance certamente nos ajudará nas futuras negociações e identificação de oportunidades de crescimento”, diz.
O evento contou ainda com a premiação das melhores lojas de e-commerce do varejo online brasileiro, oferecida pelo E-bit, empresa referência no fornecimento de informações sobre e-commerce nacional. Esta foi outra oportunidade importante para a DPGP, pois o prêmio é uma espécie de termômetro, que evidencia como os consumidores enxergam os clientes e-retailers e aponta possíveis futuras parcerias. “Participar do Fórum ajudou a nos firmamos como expert em beleza nesse novo canal e transmitir uma mensagem ao nossos e-retailers. Todos saíram com a certeza de que estão apostando no melhor parceiro”, comemora Carolina, que também irá palestrar no Expo Fórum de Marketing Digital 2015, que será realizado nos dias 25 e 26 de agosto em São Paulo, com os principais especialistas de Marketing Digital do país.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Brasil tem 2 entre 50 maiores do varejo online, mostra pesquisa

Duas das 50 maiores empresas do mundo em varejo online são brasileiras, segundo levantamento da consultoria Deloitte. A lista considera apenas empresas que detêm o próprio estoque – ou seja, não servem apenas como intermediárias entre o vendedor e o comprador – e leva em conta o faturamento das vendas online no ano fiscal de 2012, encerrado em junho de 2013.
Entre as brasileiras, o ranking é liderado pela B2W, que detém as marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime, com faturamento de US$ 2,477 bilhões e 15ª posição no mundo. No 45º lugar do ranking mundial aparece a Hermes, dona da Comprafácil.com, com faturamento de US$ 1,029 bilhão.
A gigante norte-americana Amazon lidera o ranking, com faturamento de US$ 51,7 bilhões – seis vezes o do segundo colocado, a Apple Store, de US$ 8,6 bilhões (vendas estimadas da Apple.com).
A Deloitte aponta que, entre as 50 maiores do setor, 28 têm sua sede nos Estados Unidos, e 17 na Europa, a maioria no Reino Unido e na França. Além das duas brasileiras, apenas outras três, chinesas, estão em países emergentes.
Veja a lista das maiores:
1) Amazon – EUA – US$ 51,7 bilhões
2) Apple.inc – EUA – US$ 8,6 bilhões
3) Wal-Mart – EUA – US$ 7,5 bilhões
4) Otto – Alemanha – US$ 7,41 bilhões
5) Beijing Jingdong Century Trading – China – US$ 6,66 bilhões
6) Tesco – Reino Unido – US$ – 4,76 bilhões
7) Liberty Interactive – EUA – US$ 4,39 bilhões
8) Dell.inc – EUA – US$ 4,37 bilhões
9) Casino – França – US$ 3,42 bilhões
10) Jia.com – China – US$ 3,2 bilhões
15) B2W (Submarino, Americanas.com, Shoptime) – Brasil – US$ 2,47 bilhões
45) Hermes (Comprafácil.com) – Brasil – US$ 1,03 bilhões
Fonte: G1

http://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasil-tem-2-entre-50-maiores-varejo-online-mostra-pesquisa-3/

Retrato do usuário digital

Brasil
Segundo o estudo da We Are Social, o Brasil, com uma população de 204 milhões, tem 110 milhões de usuários de internet (penetração de 54%). Desses 110 milhões, 96 milhões (47% da população total), têm perfis em redes sociais, 276 milhões têm celular (densidade de 135%) e 78 milhões (38% do total da população) acessam seus perfis por meio de dispositivos móveis.
Respectivamente, os acessos à internet devem crescer 10% este ano; as mídias sociais, 12%; os celulares, 3%; e os acessos a redes sociais por meio móvel, 15%.
O brasileiro, em média, fica 5:26 horas conectado à internet; gasta 3:47 horas com acesso móvel; gasta também 3:47 horas com acesso a redes sociais (via mobile ou fixo); e consome 2:49 horas com TV.
As redes sociais ou serviços de mensagens mais usados são o Facebook (25% do total); WhatsApp (24%); Messenger do Facebook (22%); Skype (14%); Google+ (13%); Twitter (11%); Instagram (10%); LinkedIn (9%); Pinterest (6%); e Badoo (6%).
Fonte: Proxxima

Perigo: Compra na China

http://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/um-terco-dos-produtos-comprados-em-sites-da-china-sao-falsos/

E é pra la que a gente vai...

Você não participa de uma conferência de e-commerce sem que haja de uma a dez palestras sobre “omnichannel” na agenda. Assim como o big data, esta é uma buzzword (palavra em voga) que leva a muitas mistificações, e um problema complexo do negócio que demanda estratégia e tecnologia para dar certo. Em 2015 a integração “omnichannel” será o pilar para entregar uma experiência consistente ao consumidor e o que fazer para que ela decole?
Multicanal versus omnichannel
Nos primórdios do ecommerce, as lojas físicas tradicionais e os varejistas aderiram aos websites transacionais, tornando-se varejistas “multicanais”. Para muitos, o “canal’ online funcionava como sua própria identidade e seus próprios sistemas, mesmo com seu P&L (lucros e perdas) competindo contra todo o mercado do varejo. Alguns até mesmo terceirizaram o ecommerce – como Target e Borders, que deixaram a Amazon abrir suas lojas online por anos antes de tomar o controle das operações. Indiferente do modelo, as experiências online ou na loja física eram completamente separadas.
Nos últimos anos, o conceito de “multicanal” se transformou em “omnichannel”, buzzwords geralmente usadas indistintamente – mas que não são exatamente a mesma coisa. Para quem quer entender o significado etimonológico, “multi” significa “mais de dois” e “omni” significa “todo”. Você pode operar em muitos “canais” que quiser, mas você não pode ser um negócio omnichannel a menos que haja uma conexão entre cada ponto de contato (touchpoint) na perspectiva do consumidor.
Omnichannel não é empurrar os consumidores da loja física para comprar mais online. Existe um mito do lucro-uber do “consumidor multicanal” que ostenta, onde quer que você aceite um cartão de crédito. Omnichannel é atender às necessidades de compra do consumidor e suas preferências, com o canal online como muito mais que uma ferramenta de serviço ao consumidor, mas como uma opção para comprar.
De acordo com uma pesquisa (Insights 2014) divulgada pela SapientNitro, 53% dos consumidores preferem comprar na loja física em comparação aos outros canais. 81% desses consumidores querem interagir com seus celulares na loja física e 61% querem usar “qualquer dispositivo” (PC, smartphone ou tablet) para ajudá-los a comprar.
Segundo a Accenture, 73% dos consumidores norte-americanos têm feito “showrooming” pelo menos uma vez nos últimos 6 meses, e 49% pensam em integrar lojas com pontos de contato (touchpoints) online e mobile – onde varejistas mais precisam melhorar a experiência de compra.
Hoje, ter um website com capacidades transacionais não é uma opção para varejistas – é uma expectativa. E ter um site mobile-friendly agora é fundamental também, não apenas como um ponto de contato (touchpoint) complementar ao site de ecommerce, mas como um assistente para as compras da loja física.


http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/omnichannel-versus-multicanal-e-a-loja-do-futuro/

Na minha prateleira: ZMOT

http://www.google.com.br/think/research-studies/zmot-momento-zero-verdade.html
Livro online!!!

OBS: gratis!